quarta-feira, 15 de abril de 2009

FERRUGEM

Tempo nublado.Um ar meio úmido , espesso com gotículas de sal poluído do porto feio de uma cidade que serpenteia por entre monólitos ,e tenta -com um desespero escondido- entender e compassar sua lógica , seu funcionamento.No denso disso tudo,me vem sempre a inevitável lembrança do verde. verde dos morros, dos limos corroendo os prédios e explicitando uma velhice descuidada, blasê e criminosa.O que me conforta no verde disso tudo é o verde -esmeralda dos teus olhos que me acompanham, me ajudando a tentar rir o riso alheio, porque o meu..... aqui não.A pobreza dessa cidade me comove. o Corroer dessa cidade me petrifica. Aqui parece que tudo oxida, catalizado pela extrema falta de algo que ainda não identifico o que é. Seu sorriso e seu verde contrastam com a dissolução de tudo que vejo aqui.Amo vc ,e a distância ácida- ferruginosa amplificam e evidenciam isso. Vitoria, is so much to answear for...... Find me and nothing more.

Um comentário:

  1. verde q te qro verde...........
    meu verde, meus abraços a tua espera.
    Qro-te verde pra mim, esperançoso, revigorado, verde......
    qtos verdes necessários pra falar da blza de suas palavras tão bem encaixadas e significadas.....
    Eis pra ti minhas verdes palavras de quem se apaixona mais e mais qdo do surgimento dessas falas poéticas. Sendo enfático: o mais bonito que já li. DE um verde apalhaçado...

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